sábado, 14 de maio de 2011

Fonoaudiologia: o Fonoaudiólogo e uma visão holística.


Como fragmentar o paciente, dividir as partes psicológicas, sociais das questões fonoaudiológicas ?
Acredito que seja completamente impossível, principalmente porque estes fatores repercutem de forma direta no processo terapêutico.
Deve existir uma forma de lidar com esta questão, sem incorrer em erro de penetrar em questões fora da alçada do fonoaudiólogo, sem fragmentar o paciente, sem isolá-lo no universo de um saber, ficando o profissional alheio às questões psicológicas, por exemplo. Como podemos isolar as questões emocionais em uma terapia de reabilitação de paciente neurológico, com seqüelas faciais, com dificuldade de encarar uma paralisia facial em frente ao espelho?
Para quem poderia pensar isso, não vou discorrer sobre o assunto, por ser uma questão complexa a se debater, na verdade o que espero é a abertura de um pensamento que sempre fica adormecido com os profissionais de saúde.
O que posso dizer sobre mim sobre a minha terapêutica, é que dentro da frágil estrutura em que todo terapeuta está enquadrado, procuro ver o paciente como ser humano e não como uma boca, observo suas necessidades como aquelas relatadas pelo paciente e não aquelas que eu entendo por necessidade e sempre acolho e encorajo o mesmo em todos os momentos.
Aguardo comentário de todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário